Surto de gripe: qual potencial do H3N2 se espalhar pelo Brasil?
No meio do enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, o Brasil terá que lidar com um outro vírus, identificado inicialmente no Rio de Janeiro, mas agora presente também em São Paulo. Nas últimas semanas, a capital fluminense contabilizou mais de 23 mil casos de gripe, o que fez com que as autoridades sanitárias começassem a tratar a situação como uma pandemia.
Já na capital paulista, o Hospital São Paulo registrou, entre segunda e terça, desta semana, nove pessoas hospitalizadas com o H3N2. Em uma semana, são 19 casos de internações. O último Boletim InfoGripe, publicado na quinta-feira passada pela Fundação Oswaldo Cruz, também chama a atenção para essa nova epidemia.
Para que esse vírus conseguisse se espalhar com tanta facilidade, ele contou com a nossa ajuda, pois deixamos de lado a vacina contra o vírus Influenza em detrimento do imunizante contra a covid-19. De acordo com os cálculos do Ministério da Saúde, cerca de 78% do público-alvo (que inclui crianças, gestantes e idosos) tinha sido vacinado até setembro.
A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tem tosse, fala ou espirra. Assim como a H1N1, o H3N2 provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre e congestão nasal, mas pode evoluir para Síndrome respiratória aguda.
No episódio do ‘Estadão Notícias’ desta quinta-feira, 16, vamos conversar sobre esse assunto com o infectologista Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da USP.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi
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