Bem vindo ao nosso episódio número 14!
Olá, pessoal, tudo bem? Eu sou a Glaucia Germano, criadora do Podcast PortugueseTime. Um podcast com mini-histórias em Português sobre a cultura brasileira e assuntos do dia-a-dia. Após a mini-história, eu vou fazer perguntas, e deixar um tempo para você responder. E depois, eu vou responder, assim você pode comparar as nossas respostas, e praticar uma conversa. Bacana, né?!
No dia 15 de Novembro, nós tivemos eleições municipais, momento que escolhemos os prefeitos (mayors) e os vereadores (city councilors) das cidades brasileiras. Então, esse é o último episódio da nossa mini-série sobre política. Nós vamos falar sobre como são feitas as campanhas eleitorais (electoral campaign) ou campanhas políticas (political campaign) no Brasil. Eu vou falar sobre algumas regras gerais que eu acho importante, porém não falarei de todas as regras das campanhas eleitorais por questão de tempo. Primeira regra, as campanhas eleitorais tem dia para começar e dia para terminar. Em 2020, as campanhas eleitorais começaram no dia 27 de Setembro de 2020 e acabaram no dia anterior ao dia da eleição, ou seja, dia 14 de Novembro. Segundo, os candidatos têm limites de gastos, ou seja, tem um teto que pode ser gasto no período de campanha. E o limite de gastos é de acordo com o tamanho da cidade. Por exemplo, São Paulo, que é a maior cidade do Brasil e da América Latina, tem como teto quase 52 milhões para o primeiro turno e quase 21 milhões para o segundo turno, para o cargo de prefeito. Mas, em uma cidade como Americana, uma cidade com um pouco mais de 200 mil habitantes, nós temos um limite de R$1.277.145,92 para o cargo de prefeito. Terceira regra é sobre o dinheiro para fazer campanha. O dinheiro pode vir de três lugares: do próprio candidato, de pessoas e financiamentos coletivos que doam para campanhas e do fundo eleitoral. É importante falar que empresas não podem doar para as campanhas políticas de candidatos, apenas pessoas físicas. O Brasil tem muitas regras para campanhas eleitorais, como por exemplo, cota de candidatas mulheres por partido, cota para financiamento de candidatos negros, tempo de televisão, multas para quem veicular fakenews, e entre outras regras.
Muito bem, agora vamos para a nossa mini-história com Gohan. Gohan é o nome usado pelo o filho de Goku da série de televisão Dragon Ball Z. Neste episódio, eu vou usar o nome Gohan para o nome do personagem e Dragon Ball Z para o nome do partido para que não tenha qualquer vinculação com campanhas políticas. Na mini-história, eu vou flexionar os verbos no passado.
O Gohan é da cidade do Rio de Janeiro. O Gohan é candidato a prefeito pelo partido Dragon Ball Z. Gohan começou a sua campanha pela internet com o uso das redes sociais. O Gohan não tinha muito recursos financeiros para a campanha, então ele chamou os seus amigos para serem voluntários. Os voluntários eram Goku, Bulma, Piccolo e Vegeta. Juntos, eles fizeram campanha nas ruas do Rio de Janeiro. Também fizeram vídeos de apoio nas redes sociais contando sobre as propostas, personalidade e história de vida do Gohan. O Gohan foi em todas as casas do bairro onde morava, e também foi nos 160 bairros da cidade do Rio de Janeiro. Ele conversou com todas as pessoas que via na rua e entregava um cartão com o seu número de candidato. Ele falava de suas propostas para diminuir a desigualdade social, melhorar o transporte público, educação e saúde, bem como sobre como resolver o problema das milícias do Rio de Janeiro. O Gohan aproveitou o último dia da campanha para ir ao Cristo Redentor e de lá pediu para que todos os cariocas votassem nele. Como Gohan tinha superpoderes, todas as pessoas pararam, olharam para o Cristo e viram o número do Gohan aparecer no céu. Agora vamos para as nossas perguntas sobre a mini-história com o Gohan. As respostas serão em terceira pessoa, usando o pronome “ele”. Vamos lá!
Continua no site www.portuguesetime.com
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