Uma das principais lideranças indígenas na COP 26, Juma Xipaya ficou conhecida entre ambientalistas quando se engajou no movimento contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte e denunciou casos de corrupção entre os próprios indígenas e a empresa responsável pela usina. Desde então, ela se tornou a primeira cacica do médio Xingu, foi ameaçada de morte, sofreu um envenenamento e se refugiou no exterior. Mas voltou e hoje está à toda. Em Glasgow, ela deixou seu recado não só para Jair Bolsonaro, mas também para os governos estrangeiros. “Não adianta colocar dinheiro nas organizações indígenas e se eximir da responsabilidade climática”, diz ela. Nesse episódio, Juma fala do apelo do bolsonarismo entre os indígenas, do sofrimento provocado pela Covid nas aldeias e de como enfrentou o machismo para se tornar líder do seu povo.
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