Na primeira semana de campanha eleitoral, o protagonismo político foi dos animais. (Calma, nada de indignações apressadas; não se está a chamar animais aos políticos, trata-se mesmo de bichos de quatro patas.) No apelo ao voto, surgiram dois gatos, um cão, uma coelha e até uma mosca (esta, sem ter sido convidada). Esperemos agora pelos desenvolvimentos zoológicos da próxima semana, para vermos se aparecerá em cena algum burro. Enquanto isso, o negacionismo chegou ao horário nobre das televisões, no debate dos partidos sem assento parlamentar. E as sondagens apontam agora para uma diferença cada vez menor entre Costa e Rio, que já anda a propor-se distribuir, em pedaços, a carcassa do animal que ainda não caçou.
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