Sabe quando você entra no Twitter, no Facebook ou no Instagram, e se depara com aquela publicação racista, homofóbica, fascista e ou bolsonarista, típica de um cidadão de bem raiz? Ou com aquele editorial daqueles jornais que fomentaram e apoiaram todos os golpes de Estado no país? Pois é. Pode admitir: você sente o sangue ferver, não é? Vem aquela sensação de ódio, e você nem pensa. O seu primeiro impulso é compartilhar a postagem, provavelmente acompanhada de um palavrão, na expectativa de que esse seu grito de alerta seja capaz de levar o jornal à falência. Só que toda vez que você faz isso, acontece exatamente o contrário. Principalmente se a sua publicação viralizar, receber milhões de curtidas, for compartilhada pelo Xico Sá ou pelo Franciel Cruz. Ou seja: aquela sua indignação legítima, que resultou num clique e num compartilhamento, serve, na verdade, para fazer aquele jornal ganhar ainda mais dinheiro, mais leitores e, em última instância, provavelmente, fazer um editorial ainda mais radical no dia seguinte. Quanto maior a sua raiva, mais ela se espalha. Então fica a pergunta: o que fazer quando uma publicação fascista aparece na nossa timeline? Não importa o que você fizer, as plataformas, os veículos de comunicação e os fascistas estarão ganhando dinheiro e visibilidade. Para falar sobre o os “algoritmos do ódio”, Carlos Alberto Jr. entrevista Marcelo Soares, jornalista especializado em análise de dados.
Link para o canal do Roteirices no YouTube: https://youtube.com/playlist?list=PLWcnLFszvII9KdvOv7I1zY483cDdw68Cv
Link para o Roteirices no Twitter: https://twitter.com/Roteirices_pod
Link para apoiar o Roteirices no Catarse: https://www.catarse.me/roteirices_podcast?ref=user_contributed&project_id=138437&project_user_id=178775
Código para apoiar o Roteirices no PIX: carlosalbertojr1569@gmail.com
Contato: roteirices@gmail.com
Create your
podcast in
minutes
It is Free