#76 O CRIME DO PADRE AMARO, EÇA DE QUEIROZ - PARTE 7
Por aqui no LO, estou lendo o romance que iniciou o período do Realismo em Portugal. É O crime do padre Amaro, de 1875, do escritor Eça de Queiroz. Queiroz foi escritor de dezenas de romances, mas poucos ele viu serem publicados em vida. O crime do padre Amaro ele publicou, mas a maioria de sua obra foi publicação póstuma.
No último episódio, João Eduardo, noivo de Amélia, escreve um comunicado anônimo pro jornal de Leiria, falando os podres dos padres que frequentam a casa da Joaneira. Amaro fica todo errado de ver o namorico dele exposto no jornal. O padre Natário tenta fechar o jornal com ajuda da autoridade local, mas o homem no cargo representa o ideal do Iluminismo, da razão sobre a religião. Nenhum deles percebe que o comunicado só podia ter sido escrito por alguém que também frequenta a casa. O João Eduardo é quem se deu bem no capítulo 10, fica orgulhoso da sua publicação, afasta Amaro da casa da Joaneira, recebe a promessa da promoção no emprego e, com isso, pode pedir a mão de Amélia.
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