Foi dada a largada para a instalação da CPI do MEC, que vai investigar acusações de corrupção passiva, entre outros crimes, dentro da pasta na gestão de Milton Ribeiro. Conforme revelado pelo Estadão, os pastores Gilmar Santos e Ailton Moura, intermediavam a negociação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em troca das mais variadas propinas.
A abertura dessa comissão, que já tinha sido enterrada, ganhou força com a prisão do ex-ministro e dos religiosos. Com o número mínimo de assinaturas necessárias conquistadas, a oposição pressiona o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a autorizar a CPI já neste mês de julho.
Diante da iminente instalação da CPI do MEC, o governo tenta adiar a comissão para depois das eleições presidenciais. Apoiadores de Jair Bolsonaro e a oposição lutam para garantir a maioria dos membros que vão investigar o Ministério da Educação. O temor dos governistas é que essa comissão tenha o mesmo impacto da CPI da Covid na opinião pública.
No Estadão Notícias desta terça-feira, vamos entender esses bastidores da CPI do MEC, com o repórter do Broadcast do Estadão, em Brasília, Daniel Weterman. Sobre o quanto essa comissão pode mexer com as eleições presidenciais, principalmente, para Jair Bolsonaro, vamos conversar com o doutor em ciências políticas pela USP e sócio da Tendências Consultoria, Rafael Cortez.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi
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