As demissões em massa têm ofuscado o brilho dos unicórnios, apelido dado a startups que atingem mais de um bilhão em valor de mercado. Empreendimentos promissores como Loft, QuintoAndar e Ebanx entraram, desde abril, em uma onda de desligamento e levantaram questionamentos sobre a sustentabilidade de negócios reconhecidamente inovadores.
O caráter experimental das startups, que são empresas em busca de um modelo de operação definido, é o que possibilitou, nos últimos anos, o crescimento exponencial desses empreendimentos. Mas, essa celeridade também é responsável pela queda abrupta deste mercado.
A queda dos quadros funcionais está tão expressiva que o período é chamado de “inverno” para investimentos em startups. Líderes do segmento reconhecem o momento difícil e relacionam à crise macroeconômica mundial, influenciado pela pandemia da covid-19 e pela guerra da Ucrânia. No entanto, ainda é cedo para terra arrasada, segundo especialistas. Os investimentos ainda estão em patamar superior ao período anterior à pandemia.
No Estadão Notícias desta quinta-feira, vamos falar sobre como a crise econômica mundial tem refletido na demissão de funcionários de startups. O podcast também aborda quais caminhos esses negócios podem percorrer para se reinventar, além das perspectivas para o setor com o sócio da Sirius, presidente da Associação Brasileira de Startups e colunista do ‘Link/Estadão’, Felipe Matos.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Ramiro Brites
Montagem: Moacir Biasi
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