Em 2018, a plataforma liberal encontrou reverberação entre eleitores e contribuiu para a vitória de Jair Bolsonaro. Esse discurso estava personificado em Paulo Guedes, o “Chicago Boy”. Além de servir como oposição às gestões petistas na economia, as ideias de um Estado mínimo, mais eficiente e menos intervencionista tiveram um papel central no convencimento do mercado, do empresariado e de parte da sociedade brasileira. Mas como chega essa agenda liberal em 2022?
A PEC que libera mais de R$ 40 bilhões para benefícios sociais ilustra como a política econômica liberal defendida pelo governo federal não foi tão liberal assim. A proposta foi aprovada no Senado e deve ser apreciada nesta terça-feira, 12, na Câmara de Deputados.
Essa é apenas mais uma iniciativa de Jair Bolsonaro que contraria sua principal promessa de campanha no campo econômico. O desrespeito ao teto de gastos e a baixa eficiência nas privatizações são outros sinais de como o populismo se sobrepôs ao longo do mandato do presidente.
Com o fracasso do liberalismo de Guedes, essa agenda perde força e espaço nas eleições de 2022? A tendência é que o Brasil volte a experimentar uma linha mais heterodoxa na economia? Ou ainda há espaço para plataformas liberais?
No Estadão Notícias desta segunda-feira, vamos falar sobre o debate econômico na próxima campanha. Conversamos com o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, sobre o assunto.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Ramiro Brites
Montagem: Moacir Biasi
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