Um crime ocorrido na madrugada de sábado acendeu o alerta para o perigo que a polarização entre petistas e bolsonaristas tem se tornado para a democracia brasileira. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi morto ao comemorar seu aniversário com uma temática exaltando Lula. O assassino é o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro.
O crime aumentou ainda mais a tensão que tem se espalhado pelo País entre os dois grupos ideológicos. Só neste ano, vários episódios ocorridos em eventos dos presidenciáveis mostram que, infelizmente, a violência entrou na disputa eleitoral.
Na Cinelândia, no Rio de Janeiro, por exemplo, um homem atirou um artefato explosivo com fezes em apoiadores de Lula, durante um evento promovido pelo PT. Por causa disso, a segurança dos presidenciáveis tem aumentado o alerta máximo das equipes, tanto que os dois líderes da pesquisa estão usando coletes à prova de balas em locais abertos.
O Tribunal Superior Eleitoral já se mostrou preocupado com o crescimento da tensão entre os apoiadores de Lula e Bolsonaro, e teme que os candidatos continuem insuflando as massas, gerando assim, mais instabilidades para as eleições de outubro.
No Estadão Notícias desta terça-feira, vamos analisar esse clima de polarização do País com o cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e colunista do Estadão, Carlos Pereira. Quem participa também deste episódio é o repórter especial do Estadão, Roberto Godoy, que vai nos explicar o complexo desafio que terá a Polícia Federal para garantir a segurança dos candidatos em ano eleitoral.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi
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