Em pesquisa recente realizada pela Quaest, a pedido do RenovaBR, 86% dos eleitores avaliaram positivamente ter uma “alta renovação” no Congresso Nacional nessas próximas eleições. Fenômeno este que já ocorreu com essa atual legislatura, com índice de 47% de renovação na Câmara e de 87% no Senado - foi a maior da história desde a redemocratização. Apesar das intensas mudanças nos quadros, a percepção sobre o desempenho do Parlamento seguiu negativa.
Neste mesmo levantamento, que ouviu 1.544 pessoas em cinco regiões do País, dois em cada três eleitores declararam não lembrar em quem votou para deputado federal nas últimas eleições. A maioria (66%) também afirmou que não sabe o que faz um congressista na Casa.
O frágil elo de representatividade e o desconhecimento sobre o que se passa nas Casas Legislativas contrastam com a conjuntura política atual, em que o Congresso tem manobrado o destino do País ao sabor de seus interesses. Especialmente por meio do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão.
O que explica esse distanciamento da sociedade em relação a seus congressistas? Por que o voto em deputados e senadores é levado “menos a sério” do que o voto nos cargos Executivos, como presidente e governador? E por que a alta taxa de renovação não resultou num Congresso mais virtuoso e bem avaliado?
No episódio do Estadão Notícias desta segunda-feira (18), vamos analisar esses assuntos com a cientista política e diretora de operações da Transparência Brasil, Juliana Sakai. Ouvimos também o diretor de Operações do RenovaBR, Rodrigo Cobra.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Leonardo Catto e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi
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