Durante a campanha de 2018, Jair Bolsonaro afirmou que não negociaria com o Centrão. Após o início do mandato, a história foi diferente. O presidente logo teve que estreitar seus laços com essa ala política, o que se mostrou eficaz. Com o amplo apoio no Congresso, Bolsonaro teve vitórias significativas, como a aprovação do Auxílio Brasil e a privatização da Eletrobras.
Como em qualquer grupo político, as negociações com o Centrão devem ser constantes. No momento, os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral desagradam parte desses parlamentares. Além disso, a escolha por Braga Netto como vice da chapa também é vista com desconfiança, justamente porque o general não parece atrair mais votos ao presidente.
O Centrão, na verdade, é muito diverso, com deputados e senadores de inúmeros partidos e localidades. Em comum, esses parlamentares estão em busca de benefícios a seus territórios eleitorais e a eles próprios. Para governar, a força dessa ala nas casas legislativas têm influência inegável. Mas, e durante as eleições? O apoio desse grupo tem o mesmo efeito? O Estadão Notícias desta segunda-feira (25) conversou sobre o assunto com Graziella Testa, doutora em ciência política e professora da FGV.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Bárbara Rubira, Gabriela Forte e Lucas de Amorim
Montagem: Moacir Biasi
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