A crise que nasce do racha entre PT e Freixo no Rio
O anúncio do PT de retirar o apoio à candidatura de Marcelo Freixo, do PSB, ao governo do Rio de Janeiro, repercutiu entre apoiadores de Lula. O diretório do partido no Estado aprovou uma resolução para que os petistas não subam no palanque do deputado federal. Essa decisão ainda precisa ser avaliada pela diretiva nacional, que já vem sofrendo pressão para rever essa posição.
O motivo, segundo o presidente estadual do partido, João Maurício de Freitas, foi a insistência do PSB em lançar Alessandro Molon candidato ao Senado. De acordo com ele, havia um pacto da coligação para que os partidos tivessem uma candidatura única para senador, de André Ceciliano do PT.
Pesquisas para a vaga carioca no Senado mostram que Molon vai melhor que o petista nas intenções de voto. De acordo com levantamento do Ipec de 21 de julho, o candidato do PSB aparece em terceiro lugar com 9% e André Ceciliano está em sexto, com 4%.
A reação foi grande nas redes sociais e envolveu até celebridades como a cantora Anitta e o influenciador Felipe Neto. O movimento se deu também pelo fato da disputa pelo governo do Rio de Janeiro estar acirrada entre Freixo e Cláudio Castro, apoiado por Jair Bolsonaro:
No episódio desta quinta-feira, 04, vamos falar sobre o peso dessa decisão do PT regional no cenário nacional e na candidatura de Lula. Para conversar conosco sobre esse assunto, convidamos o cientista político da FGV Eduardo Grin.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi
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