Segundo ela, a mãe não ligava para a obesidade, sempre dizia que estava bem, que seus exames de sangue estavam ok, coração ok, etc., mas minha convidada aprendeu na marra que a obesidade esconde armadilhas e quando sua mãe tinha pouco mais de 60 anos teve um AVC que lhe tirou a liberdade de se expressar e sua independência.
Não queria isso para ela e aos 39 anos de idade, pesando mais de 100kg, decidiu dar uma guinada na vida que levava. O ano era 2014 e acompanhando o sobrepeso, ela ainda desenvolveu uma lesão no pé e no cotovelo.
Por iniciativa própria buscou o apoio de uma nutricionista, um fisioterapeuta e profissionais de educação física para lhe ajudarem a recuperar o corpo que um dia teve e principalmente voltar a ter saúde, física e mental. Os dez meses seguintes foram de uma radical transformação física, quando ela conseguiu eliminar 40kg.
Aos poucos ela se transformou em uma pessoa ativa e praticante de corrida. O novo visual, porém, não refletia o seu estado psicológico e a depressão insistia em atormenta-la. Alguns anos se passaram até ela migrar para o ciclismo para fugir das lesões. Sem ao menos um sinal, a modalidade viria a se tornar o instrumento responsável pela sua segunda grande transformação pessoal.
Conosco aqui a ex-obesa, baiana de Salvador mas carioca há 20 anos, arquiteta, a ciclista de ultras distâncias e candidata à se tornar a segunda brasileira a competir a Race Across America na categoria solo, Maria Emília Bugarin Guedes. Inspire-se!
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