O canto sequencial emitido pela coruja caburé (Glaucidium brasilianum) é talvez um dos mais atrativos para a maioria das aves, ou melhor, temidos. Onde tem caburé, para o passaredo é sinal de perigo. O motivo é simples, apesar do porte pequeno, a corujinha é uma predadora e caçadora por excelência.
Por isso não é raro ver diferentes espécies de aves se juntando para agredir a coruja quando ela está presente no ambiente. A espécie tem ampla distribuição pelo Brasil e leva no nome científico a marca do nosso território, embora ocorra também em outros países.
Há quem confunda a caburé com um parente um pouco menor, a caburé-miudinho (Glaucidium minutissimum). Se no aspecto visual ambas se assemelham, na voz é possível diferenciar uma espécie da outra.
Neste episódio de Sons da Terra, os repórteres do programa e o biólogo Luciano Lima trazem curiosidades sobre essa coruja que pode ser avistada durante o dia. Entre as características diferentes dessa espécie destaca-se o fato dela ter “olhos-falsos”.
(Foto: Luciano Lima)
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