O primeiro debate entre presidenciáveis foi realizado no último domingo, 28, em um pool da Rede Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo. Além dos embates entre o atual presidente Jair Bolsonaro, PL, e do ex-presidente Lula, PT, uma resposta de Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães repercutiu pelo teor misógino. Na ocasião, apenas as candidatas mulheres foram solidárias à jornalista após a agressão.
As duas candidatas à presidência não fugiram dos enfrentamentos, Tebet bateu na tecla da má gestão do atual governo e lembrou das corrupções das administrações petistas. Soraya, se posicionou em relação à misoginia e disse que defende as mulheres em todas as situações de adversidades.
Outra questão abordada no debate foi sobre a formação de um Ministério com paridade em relação aos homens. Lula não quis assumir um compromisso em ter 50% de mulheres à frente das pastas, caso seja eleito. Já Tebet assumiu o compromisso. Na França este assunto já é debatido, no atual governo de Emmanuel Macron, 13 mulheres ocupam os cargos mais altos do governo, ante 14 homens.
A paridade entre homens e mulheres no primeiro escalão do governo seria fundamental para a melhoria da nossa democracia? Como um presidente pode ser indutor de políticas para mulher? E de que maneira o debate mexe com as estratégias das campanhas a partir de agora?
Episódio de hoje do Estadão Notícias debate o assunto com Ana Claudia Farranha, Professora Associada de Direito da Universidade de Brasília, Doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP, e pesquisadora visitante da Universidade de Oklahoma.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Francielle Oliveira
Montagem: Moacir Biasi
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