Tema da corrupção vai ‘virar voto’ nas eleições?
Mensalão, Petrolão, Rachadinhas, Pastores do MEC, pagamento de imóveis com dinheiro vivo e orçamento secreto. Esses escândalos, diretamente ligados à corrupção, devem ficar cada vez mais frequentes nas campanhas eleitorais. Uma amostra disso foi o debate realizado no último domingo, 28, em um pool da Rede Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo.
Jair Bolsonaro (PL) já adotou essa estratégia, ao relembrar os crimes cometidos contra o dinheiro público nas gestões petistas. O objetivo é um só: tentar minar a superioridade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas. A ideia é instaurar o clima do antipetismo que foi o ingrediente principal para a eleição do atual presidente em 2018.
Fato é que os dois mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais tem teto de vidro, e isso é constantemente relembrado pelos outros candidatos. Nesta semana, uma reportagem do UOL mostrou que quase metade do patrimônio em imóveis do presidente Bolsonaro e de seus familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie.
Até o momento Lula tem sido bastante cobrado pela corrupção ocorrida em gestões petistas. Já Bolsonaro, quase não tem sido interpelado em sabatinas sobre o mau uso do dinheiro público. Afinal, quem tem mais a perder com o assunto corrupção? Como as campanhas devem explorar o tema, sem que ele se volte contra o seu candidato?
Episódio de hoje do Estadão Notícias, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político, Antônio Lavareda.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Francielle Oliveira
Montagem: Moacir Biasi
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