Hoje, 7 de junho, é o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Nesta data, em 1977, cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e instauração de uma imprensa livre no Brasil. E relembrar o tema é essencial para a categoria que vem sofrendo cada vez mais ataques.
Desde o início do mandato, o presidente Jair Bolsonaro deixa claro por meio de ameaças e agressões o seu desdém pelo trabalho da imprensa brasileira. Esse comportamento também inspira agressões de apoiadores do presidente.
Só em 2021, o Brasil registrou 430 casos de violência contra profissionais de comunicação. Os números são do relatório “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil”, feito pela Federação Nacional da categoria. O documento classificou o presidente Jair Bolsonaro como o “principal agressor” de jornalistas e veículos de comunicação.
Porém estes ataques não são novidade, a imprensa brasileira, e inclusive o Estadão, passou por diversos momentos de censura e opressão.
No episódio do podcast desta terça-feira, vamos trazer uma análise sobre o assunto do professor da ECA-USP e jornalista Eugênio Bucci. Para relatar os diferentes momentos históricos de censura do Estadão conversamos com o jornalista Edmundo Leite, coordenador do Acervo Estadão.
E para debater sobre o cenário atual da liberdade de imprensa no Brasil, convidamos a presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e professora do Insper, Natalia Mazotti.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi
Editor do núcleo de Podcasts: Emanuel Bomfim
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