Brigou com todos: o fracasso da campanha de Ciro Gomes
A candidatura de Ciro Gomes (PDT), em 2018, era uma espécie de tábua de salvação para aqueles que não queriam aderir à polarização PT e Jair Bolsonaro (PL), que já se formava naquele ano. Com a prisão de Lula, o tão sonhado apoio do partido ao seu nome, para vencer o atual presidente, não veio.
De lá para cá, Ciro rompeu pontes com o PT e com seu líder maior, Lula, e passou a atacá-los de todas as formas possíveis. Essa oposição acabou se tornando mais forte no pleito deste ano, a ponto do pedetista ser chamado de linha auxiliar de Jair Bolsonaro.
Com isso, Ciro começou a sofrer ataques nas redes sociais de petistas, e até mesmo de artistas que o apoiaram em 2018. Esse movimento fez com que surgisse uma tentativa de atrair o eleitor de Ciro para o chamado voto útil, que poderá dar a Lula uma vitória em primeiro turno.
Esses episódios causaram, inclusive, um racha dentro da família dos Ferreira Gomes, no Ceará. Enquanto Ciro traça sua batalha contra o PT, seus irmãos estão unidos com o partido no Estado. O candidato do PDT chegou a dizer que estava sendo apunhalado pelas costas.
Afinal, com que tamanho Ciro Gomes sairá dessa eleição? Sua estratégia de campanha foi equivocada? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político, professor da UFPE, e fundador da Cenário Inteligência, Adriano Oliveira.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Guilherme Santiago.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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