Depois de anunciar que a terceira via tinha chegado a um acordo sobre uma candidatura única, com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) sendo a cabeça de chapa nas eleições presidenciais, o discurso dos presidentes de MDB, PSDB e Cidadania, agora, é de esperar até a semana que vem para apresentar esse nome.
Para que este acordo seja firmado é preciso aprovação da maioria nas executivas nacionais das legendas, e é aí que mora o perigo. João Doria (PSDB), que sonha com este lugar, já começou a trabalhar nos bastidores para “melar” o anúncio da congressista como a escolhida do grupo.
Agora, surge o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP), tido por apoiadores como alguém capaz de enfrentar a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Do ponto de vista econômico, Temer passou a faixa presidencial ao atual presidente com uma inflação de 3,75% e juros em 6,5%. Hoje, a inflação está em 12,13% e os juros em 12,75%.
No entanto, ele ficou conhecido como o presidente mais impopular da história recente do País. No seu último mês de mandato, o emedebista foi considerado ruim ou péssimo por 62% dos entrevistados, regular para 29% e bom ou ótimo para apenas 7%, segundo o Datafolha.
No episódio do podcast desta sexta-feira, 20, vamos avaliar a viabilidade de Michel Temer para essas eleições e as “cabeçadas” da terceira via com o cientista político da FGV e colunista do Estadão, Carlos Pereira.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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