Doença misteriosa: o que se sabe da hepatite aguda em crianças
Uma nova doença surgida na Indonésia e no Reino Unido tem preocupado infectologistas e pediatras pelo mundo. Trata-se de uma hepatite aguda misteriosa, que ainda não tem a sua origem conhecida. A Organização Mundial da Saúde afirmou que o aumento das infecções é uma questão "muito urgente" à qual está sendo dada "prioridade absoluta".
A infecção também foi registrada na Espanha, em Israel, na Dinamarca, na Itália, nos Estados Unidos e na Bélgica. Em Wisconsin, nos Estados Unidos, também é investigada uma morte que pode ter sido causada pela doença misteriosa.
Até 21 de abril, eram mais 169 casos no mundo, segundo último boletim divulgado pela OMS. A idade dos pacientes varia de um mês a 16 anos, sendo que, na maioria dos casos, não apresentam febre e nem vestígios dos vírus associados às hepatites A, B, C, D e E.
Em cerca de 10% dos casos foi preciso fazer um transplante de fígado. O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças pediu às autoridades de saúde para efetuarem vigilância dos casos de hepatite aguda em crianças.
Para os especialistas, a doença pode ser causada por um adenovírus transmitido por contato ou pelo ar, o F41, ou uma variante mais agressiva. O adenovírus tipo 41 geralmente se apresenta como diarreia, vômito e febre, muitas vezes acompanhados de sintomas respiratórios.
No episódio desta quarta-feira do podcast vamos saber quais as chances desta doença chegar ao Brasil e o risco para as crianças. Para isso, vamos conversar com o infecto-pediatra, e diretor do departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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