1º de maio: por que Lula e Bolsonaro não atraíram multidões?
O Dia do Trabalhador, comemorado no último domingo, marcou a volta dos atos políticos após o relaxamento das medidas restritivas por causa da covid-19. Em todo o Brasil, foram convocadas manifestações em favor do ex-presidente Lula e do atual presidente Jair Bolsonaro.
Mesmo orientado por aliados a não comparecer na manifestação, em Brasília, que entre as pautas pedia o impeachment de ministros do STF, Bolsonaro resolveu fazer uma rápida aparição. Porém, o evento foi esvaziado e ocupou apenas uma quadra da Esplanada dos Ministérios.
Além dos ataques ao judiciário, os atos pró-Bolsonaro também focaram em Lula e na chamada pauta de costumes, como aborto e drogas. O ato no Rio de Janeiro contou com a participação do deputado Daniel Silveira, condenado pelo STF por ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, e alvo de polêmicas, como o indulto proferido pelo presidente.
Do outro lado da linha estava Lula, junto com as centrais sindicais, que usaram os eventos de comemoração ao Dia do Trabalhador como palanque para o petista. Para uma plateia esvaziada, o ex-presidente atacou Bolsonaro e o chamou mais uma vez de “genocida”. O petista discursou por apenas 15 minutos, e alertou os participantes que não podia falar de eleição e que estava lá para discutir os problemas dos trabalhadores.
No episódio desta terça-feira, 03, vamos conversar sobre a razão para atos ‘esvaziados’ no Dia do Trabalhador, com Tathiana Chicarino, cientista política e professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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