As formulações econômicas na corrida presidencial
A capacidade de dar respostas na área econômica é sempre um ativo elementar para qualquer campanha presidencial. Neste ano, em especial, o tema deve ganhar ainda mais relevância. E não à toa: o País vive um ciclo de baixo crescimento, agravado pela pandemia e refletido em índices como desemprego e inflação.
Em 2018, Bolsonaro apostou todas as suas fichas na agenda liberal de Paulo Guedes, o “posto Ipiranga”. Agora, na busca pela reeleição, é difícil imaginar que essa cartilha tenha o mesmo efeito, basta ver a gastança em benesses assistenciais, como o Auxílio Brasil, e em incentivos tributários, como a redução do IPI.
O PT, que tende a apelar para a nostalgia da era Lula na comunicação com o eleitor, tem o desafio de apagar da memória recente do País o desastre econômico da era Dilma. A composição com o centro, representada pela figura de Geraldo Alckmin (PSB) na provável chapa, traz desafios extras para o projeto petista. As últimas sinalizações não têm sido no caminho da moderação, basta ver a recente defesa pela revogação da reforma trabalhista.
E no caso de Ciro Gomes (PDT) e dos demais nomes da chamada terceira via: o que está sendo formulado em torno das propostas econômicas?
Para falar sobre o cenário que o próximo presidente vai herdar e o que está sendo desenhado sobre as estratégias econômicas das candidaturas, o episódio desta sexta-feira, 22, do podcast Estadão Notícias conversa com a repórter e colunista de ‘Economia’ do Estadão, Adriana Fernandes.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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