Candidatura única é a tábua de salvação da 3ª via?
A cada nova pesquisa fica mais evidente que a eleição será polarizada entre Lula e Bolsonaro, novamente com a chamada terceira via como coadjuvante. Se somarmos a porcentagem de votos dos candidatos que ainda resistem em manter suas disputas ao pleito presidencial, o número não chega nem perto de Jair Bolsonaro, segundo colocado nos levantamentos.
Por causa desse fraco desempenho, alguns nomes já desistiram de concorrer nas eleições, como é o caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Com a troca de partido, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) não disse, com precisão, se desiste ou não da sua candidatura.
Já João Doria (PSDB-SP) até ensaiou uma desistência, mas no final, resolveu manter a sua candidatura à presidência. No entanto, mesmo com a desistência de Moro, os candidatos da terceira via não conseguiram subir degraus nas pesquisas. Por causa disso, a turma que tenta emplacar uma candidatura forte para bater de frente com Bolsonaro e Lula, começa a discutir a possibilidade de indicar um nome em consenso.
MDB, União Brasil, Cidadania e PSDB prometeram anunciar um pré-candidato único à presidência da República no dia 18 de maio. Essa decisão foi tomada após reunião dos dirigentes dos partidos em Brasília.
No episódio do podcast desta segunda-feira, 11, vamos falar sobre as eleições e o destino da terceira via com a cientista política e professora da FGV, Graziella Testa.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Carlos Valério
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