A já esperada troca do presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, teve sua conclusão nesta segunda-feira. O general da reserva do Exército, que estava há um ano no cargo, foi rifado após Bolsonaro tentar reverter o desgaste acumulado com as sucessivas altas dos combustíveis. Para assumir o comando da estatal, o presidente indicou Adriano Pires, que é diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
A escolha de Pires é uma sinalização pró-mercado financeiro, cujos investidores cobram a manutenção da política de reajuste de preços da Petrobras, que segue a tendência do mercado internacional. O nome foi costurado pelo próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que trabalha pela adoção de um subsídio temporário do governo para diminuir essa alta.
Adriano Pires foi colocado no cargo para facilitar uma política de contenção de preços da companhia. Ele defende a possibilidade de conceder subsídios em períodos de crise, instrumento que a equipe econômica de Paulo Guedes refuta, alegando que se tratariam de benefícios somente para a classe média e média alta do País.
No episódio do podcast desta quarta-feira, 30, vamos conversar sobre o perfil de Adriano Pires com a colunista de economia do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes. E para analisar o cenário econômico em relação aos combustíveis, entrevistamos o economista Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria e ex-presidente do Banco Central.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Carlos Valério
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