A crise do petróleo e o preço dos combustíveis no Brasil
Os preços do petróleo vêm subindo à medida que as tensões na Ucrânia aumentam. No domingo, o barril bateu o nível mais alto desde 2008. Na segunda, o valor chegou próximo à casa dos US$ 140. Por isso, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) começa a discutir, inclusive com o Congresso, o congelamento temporário do preço dos combustíveis pela Petrobras.
O custo de não repassar a alta do petróleo no mercado internacional seria bancado pela empresa e, em última instância, pelos seus acionistas. Um dos argumentos que ganha força no governo é o de que a Petrobrás tem custo em real e pode segurar o reajuste nesse período de instabilidade da guerra.
Esse movimento de Bolsonaro tem a ver também com o movimento feito pelos presidenciáveis Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT), de criticar a política de preços da Petrobras com propostas de mudanças, caso sejam eleitos.
Com toda essa discussão de mexer nos preços, a Petrobras já perdeu R$ 29 bilhões de valor de mercado desde a sexta-feira passada. Para que o congelamento saia do papel, a proposta terá de ser, antes, aprovada pelo conselho de administração da empresa.
No episódio do podcast desta quarta-feira, 09, quem nos conta mais sobre essa tentativa do governo em interferir nos preços da Petrobras é a repórter de economia, e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes. E vamos falar sobre os impactos de uma possível mudança na política da estatal com o economista Gabriel Galípolo, membro do conselho de economia da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp).
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Carlos Valério
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