Os refugiados da guerra e a onda de solidariedade
A guerra na Ucrânia provocou uma série de consequências para os países. Para a Rússia, as sanções econômicas tendem a isolar o país do restante do mundo. Do lado ucraniano, as perdas são inúmeras, nas mais diversas frentes. De imediato, e mais grave, os milhares de civis mortos.
Independentemente do desfecho do conflito, a guerra já desencadeou uma nova onda migratória na Europa. Pelo menos 1 milhão de pessoas, principalmente mulheres, crianças e idosos fugiram do território ucraniano para países vizinhos.
A maioria foi para o oeste nos primeiros dias da invasão pela Rússia, segundo a agência de refugiados das Nações Unidas, que reuniu estatísticas registradas pelas autoridades nacionais de imigração. Autoridades da ONU estimam que a guerra pode produzir até 4 milhões de refugiados. Nas fronteiras uma outra situação ficou mais evidente: o racismo com imigrantes africanos.
Mas em meio ao caos, organizações mundiais têm se mobilizado para acudir os desabrigados. As iniciativas de solidariedade se multiplicam mundo afora neste momento. Em meio a uma guerra, há lições de humanidade que se contrapõem ao terror do conflito armado e da falta de uma solução negociada.
No episódio do Estadão Notícias desta segunda-feira, 07, vamos falar sobre os impactos que esse êxodo em massa produz aos países envolvidos com Manuel Furriela, professor de Relações Internacionais da FMU e fundador da Comissão da OAB do Direito do Refugiado. E também vamos conhecer uma dessas histórias de solidariedade durante a guerra numa conversa com a colunista do Paladar e da Rádio Eldorado, Patricia Ferraz.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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