Congresso consegue segurar preço dos combustíveis?
O preço dos combustíveis ainda tem impactado o bolso dos motoristas. O valor do etanol, diesel e da gasolina não afeta apenas aqueles que têm um veículo, mas também quem usa aplicativos de transporte e até usuários do transporte público vêem o preço da passagem de ônibus, em alguns municípios, disparar.
Por isso, governo e Congresso Nacional têm se debruçado para tentar conter a alta dos combustíveis no País. O Senado poderá votar, hoje, dois projetos que buscam a redução do preço da gasolina, etanol e diesel.
O primeiro "congela" o ICMS, que é o imposto estadual sobre os combustíveis, e que tem gerado muita reclamação por parte dos governadores. E o segundo projeto cria um fundo de compensação para segurar aumentos, que seria custeado por um imposto sobre exportação do petróleo bruto e pelo lucro extraordinário da Petrobras com o aumento do preço do barril de petróleo.
Entretanto, estamos em ano eleitoral e essas medidas podem ser entendidas como eleitoreiras. Por isso, o advogado-geral da União, Bruno Bianco, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniram com ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
No episódio do podcast desta quarta-feira, 16, quem nos traz os detalhes dessa negociação e a programação para votar esses projetos no Congresso Nacional, é o repórter do Estadão, em Brasília, Daniel Weterman. E para debater sobre o conteúdo das propostas, nós convidamos o economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal e colunista do Estadão.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Montagem: Moacir Biasi
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