A pandemia em seu 3º ano: lockdowns estão superados?
Mesmo com o avanço da vacinação e a melhoria nos índices de internação e morte, o cenário da pandemia de covid-19 segue ainda incerto. A cada nova variante que surge, especialmente se conseguem driblar imunizantes, governos precisam se debruçar sobre os meios de conter a disseminação do vírus. “Tem muitas questões sobre essa nova variante que ainda não sabemos”, destaca a microbiologista Nathalia Pasternak, entrevistada no nosso podcast, ao falar sobre a Ômicron.
Não bastasse os mistérios que rondam o comportamento de uma nova cepa, o mundo precisa travar uma batalha contra os negacionistas que são contra tudo, desde o lockdown até os imunizantes. Muitas vezes, por causa dessa parcela da população, países se veem obrigados a adotar novamente medidas restritivas rigorosas. “É pouco provável que teremos novos lockdowns conforme a vacinação vai crescendo”, afirma a especialista.
A polêmica da vez é a vacinação de crianças, entre 5 e 11 anos, no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina Pfizer contra a Covid para este público. No entanto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a imunização de crianças contra a Covid-19 não é um “assunto consensual”.
Apesar do aval da agência reguladora, cabe ao Ministério da Saúde decidir se inclui ou não o imunizante para crianças no Programa Nacional de Imunizações (PNI). “É uma faixa importante, em que vai dar uma tranquilidade para os pais, já que vão poder retornar às suas atividades com riscos menores”, esclarece Nathalia Pasternak.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi
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