Afinal, Lula é inocente? Qual o impacto para 22?
Na última terça-feira, 7, o Ministério Público Federal reconheceu que o caso envolvendo o ex-presidente Lula e o triplex do Guarujá prescreveu. O processo com relação aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro foi extinto, ou seja, o petista não poderá ser acusado dos mesmos crimes novamente.
Essa decisão serviu para acirrar o debate político de olho nas eleições de 2022. Lulistas e bolsonaristas estão do mesmo lado, no momento o alvo é um dos responsáveis pelo processo da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro.
Os petistas comemoraram nas redes sociais e aproveitaram para atacar o ex-juiz da Lava Jato, dizendo que Lula agora é inocente. Já os apoiadores de Jair Bolsonaro usaram narrativas de que Moro não fez um bom trabalho e permitiu que Lula fosse inocentado.
Em junho, o Supremo Tribunal Federal considerou Sergio Moro parcial em suas condenações contra o petista. Com a decisão da Corte de manter a parcialidade de Moro, os processos devem recomeçar do zero. Porque as provas produzidas em Curitiba não podem ser usadas novamente, já que ficam "contaminadas" pela conduta suspeita do ex-juiz.
No entanto, um discurso muito comum nas redes sociais por apoiadores de Lula é de que ele foi inocentado, e que não pesam mais acusações contra ele na Justiça.
No episódio do podcast ‘Estadão Notícias’ desta quinta-feira, 09, para entender as questões jurídicas dos processos que envolvem o ex-presidente, vamos conversar com a professora de Direito e Processo Penal da FGV, Raquel Scalcon. Sobre a relação entre Lula e Moro, conversamos também com Alberto Bombig, editor da Coluna do Estadão e colunista da Rádio Eldorado.
O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi
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