Ciro Gomes: “Minha relação com o lulopetismo está encerrada”
Entre os nomes apontados como possíveis candidatos da chamada “terceira via”, um dos mais polêmicos, até pelas discussões acaloradas nas redes sociais, é o de Ciro Gomes, do PDT. O pedetista é visto pela esquerda vinculada ao PT como uma espécie de “traidor” por não ter apoiado Fernando Haddad no segundo turno das eleições de 2018.
Além disso, Ciro Gomes, que já foi ministro de Lula, é um grande crítico da possível candidatura do ex-presidente em 2022. Esse racha na esquerda ficou evidente nas últimas manifestações que pediam o impeachment de Jair Bolsonaro. Ao subir no caminhão de som para discursar, na Avenida Paulista, em São Paulo, Ciro Gomes foi vaiado por parte dos presentes.
Já de olho em 2022, Ciro Gomes contratou o ex-marqueteiro de Lula, João Santana, para comandar sua campanha presidencial. O pedetista tem sido também o primeiro a costurar alianças e tentar formar uma chapa para 2022.
No começo de outubro, o pedetista jantou com José Luiz Datena para conversar sobre a possibilidade do apresentador ser o seu vice nas próximas eleições.
O núcleo empresarial brasileiro, que vai se descolando de Jair Bolsonaro, tem olhado atentamente o desempenho dos nomes da “terceira via”, para apoiar um candidato que possa fazer frente à disputa entre o atual presidente e Lula.
No episódio do Estadão Notícias desta quarta-feira, recebemos o próprio Ciro Gomes para falar, entre outros assuntos, sobre eleições, a sua relação com o PT e a possibilidade de impeachment de Jair Bolsonaro.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Victor Farias.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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