Ainda há tempo para a construção de uma terceira via?
O tempo está passando e cada vez fica mais difícil viabilizar um representante que se lance como alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro. Nessa corrida pela terceira via, muitos nomes foram colocados, seja da política tradicional ou fora dela, como o de Ciro Gomes, João Doria, José Luiz Datena, o do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e até do apresentador Luciano Huck, que já desistiu da candidatura para substituir o Faustão nos domingos da Rede Globo.
Por conta da CPI da Covid, novos nomes do Senado também começam a surgir como possíveis concorrentes à Presidência. É o caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de Simone Tebet (MDB-MS) e, mais recentemente, de Alessandro Vieira (Cidadania-SE). São candidaturas com perfil semelhante, buscam um caminho mais moderado, apoiados pelo centro e com bandeiras como combate à corrupção.
Na pesquisa eleitoral recente divulgada pela Genial/Quaest, o ex-presidente Lula segue com quase a metade dos votos em um cenário de primeiro turno e iria para o segundo turno com Bolsonaro, onde venceria a disputa.
Além do alto percentual de eleitores sem candidato, o levantamento diz que 25% dos entrevistados, quando oferecida a opção, preferem alguém que não seja nem Lula, nem Bolsonaro. Em agosto, essa fração era de 28%, o número está em queda e segundo especialistas é necessário um nome concreto para conquistar os eleitores.
No episódio desta sexta-feira do 'Estadão Notícias', vamos conversar sobre a viabilidade de uma candidatura de terceira via à Presidência com a cientista política e pesquisadora na Fundação Getulio Vargas (FGV), Lara Mesquita.
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