PIB fraco e economia sem tração: vamos sair da lama?
O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos na economia em um período, voltou a cair, 0,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O resultado negativo veio após três altas consecutivas e ficou abaixo das estimativas dos economistas.
No início do ano, a retomada da economia brasileira foi puxada por atividades como a agropecuária e a indústria extrativa, voltadas para a exportação. Já neste segundo trimestre, o comportamento da economia foi mais parecido com o “normal”. O setor de serviços, que responde por pouco mais de 70% da economia, voltou a aquecer. Os dados recentes do setor correspondem a um aumento de 0,7% sobre o primeiro trimestre.
No lado da demanda, o consumo das famílias, que tem um peso de cerca de 60% no total do PIB, ficou estável. A desorganização geral das cadeias globais de produção da indústria, com encarecimento do frete e falta de insumos básicos, puxou a retração de 0,2% no PIB da indústria, na comparação com o início do ano.
A agropecuária, que tinha sido um dos motores de crescimento no primeiro trimestre com safra recorde de soja, também recuou 2,8% no segundo trimestre. O vilão do setor foi a falta de chuvas que afetou o centro-sul do país.
No episódio desta quinta-feira do ‘Estadão Notícias’, vamos analisar essa queda nos indicadores e as perspectivas para o futuro da economia no País com o economista Claudio Considera, Coordenador do Monitor do PIB e pesquisador associado do FGV IBRE. E para discutir as perspectivas políticas deste cenário de retração do PIB, vamos conversar com a colunista do Estadão, Adriana Fernandes.
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