Lula e a 'regulação da mídia': autoritarismo à la Bolsonaro?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já começou sua jornada em busca de apoio e alianças pelo País, tendo em vista a campanha eleitoral de 2022. Em um de seus discursos Lula trouxe à tona um tema que permeou o seu governo: a “regulação dos meios de comunicação”.
O ex-presidente afirmou que o assunto voltará a ser discutido se assumir novamente a liderança do País. Na semana passada, em entrevista a uma rádio em Salvador, afirmou que alguns setores da imprensa não querem que ele retorne ao poder, porque, em suas palavras, “irá regular os meios de comunicação”.
A equipe de sua pré-campanha conta com o apoio do jornalista e ex-ministro Franklin Martins. Ele foi titular da Secretaria de Comunicação Social, entre 2007 e 2010, um dos responsáveis por um polêmico projeto que criava um marco regulatório na comunicação eletrônica do País, a chamada Lei de Comunicação Eletrônica, que não chegou a ser encaminhada para o Congresso e acabou engavetada na gestão de Dilma Rousseff.
Entre os pontos polêmicos considerados na época estava a criação de uma agência reguladora única para a comunicação social. A intenção do PT é formular um novo projeto em caso de vitória em 2022.
Faz sentido Lula propor “regulação da mídia”? O que está por trás desse controverso projeto? Conversamos sobre o tema com o jornalista e colunista do Estadão, Pedro Doria. As declarações do ex-presidente desagradaram várias frentes do espectro político brasileiro, conforme vai nos contar neste episódio Alberto Bombig, editor da 'Coluna do Estadão'.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Julia Corá.
Montagem: Moacir Biasi
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