Quem ganha com a recondução de Augusto Aras à PGR?
Após uma gestão de muitas críticas, o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi reconduzido pelo Senado ao cargo de chefe do Ministério Público Federal por mais dois anos. Antes mesmo dessa votação em plenário, Aras fez um aceno para os senadores ao reiterar o compromisso contrário à “criminalização da política”, uma posição popular no Congresso Nacional.
Desde que tomou posse, em 2019, Aras reduziu a quantidade de denúncias apresentadas pelo MPF contra políticos com foro no Supremo e no Superior Tribunal de Justiça. O procurador-geral chegou ao cargo por escolha do presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de popular entre os políticos, Aras é acusado por colegas na PGR de ser conivente com as falhas do governo na condução da pandemia de covid-19 e com as ações antidemocráticas de Bolsonaro e seus aliados. O seu primeiro mandato ficou marcado pelas duras críticas à Operação Lava Jato, e é considerado responsável por colocar um fim no grupo.
No ano passado, as críticas contra o PGR se intensificaram em razão de apurações que não tiveram andamento, parte delas referentes à omissão do governo federal no combate à Covid-19.
No episódio do Estadão Notícias de hoje, convidamos para analisar essa recondução de Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República, o Dr. Roberto Livianu, procurador do Ministério Público do Estado de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.
E para entender o contexto político do PGR e o que ele representa para o governo Bolsonaro, também vamos conversar com o sociólogo e cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Julia Corá.
Montagem: Moacir Biasi
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