O Ministério da Saúde admitiu a possibilidade de indicar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em alguns casos, conforme declaração feita pela secretária de Enfrentamento à Covid-19 da pasta, Rosana Leite Melo. O assunto já estava em discussão no planejamento de aplicação da vacina em alguns estados que solicitaram o aval do ministério para a dose de reforço em idosos.
Os casos de internação e morte de idosos com esquema vacinal completo reacenderam o debate sobre a necessidade de mais uma dose, como já ocorre em países como Israel e Chile.
Um estudo da Fiocruz projetou aumento de internações de idosos com mais de 80 anos nos Estados de São Paulo e do Rio, como ocorreu com o ator Tarcísio Meira, que mesmo vacinado, faleceu no dia 12 de agosto. As ocorrências de infecções não indicam que as vacinas não funcionam, mas podem significar que há redução da proteção ao longo do tempo em idosos.
Nos Estados Unidos foi autorizado o uso emergencial das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna na aplicação de uma terceira dose dos imunizantes, válida somente para indivíduos imunossuprimidos, como pessoas que receberam órgãos transplantados ou que tenham doenças que prejudiquem seu sistema imune.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um ofício ao laboratório Pfizer pedindo informações sobre os estudos de 3ª dose de sua vacina contra a covid-19. O laboratório AstraZeneca é outro que também está avaliando a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da sua vacina.
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Apresentação: Emanuel Bonfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Julia Corá.
Montagem: Moacir Biasi
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