Barroso X Bolsonaro: as urnas eletrônicas são seguras?
O País se viu no meio de um intenso embate a pouco mais de um ano das eleições de 2022 sobre a segurança das urnas eletrônicas. O presidente Jair Bolsonaro já começou a levantar dúvidas sobre a inviolabilidade das máquinas logo após sua vitória em 2018, em que ele acredita ter vencido no primeiro turno, mesmo sem provas desta afirmação.
Com isso, Bolsonaro elegeu seu inimigo número um: o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Desde que começou a criar narrativas de que a eleição só acontecerá se o voto impresso for adotado, o presidente tem travado uma luta de retóricas com o ministro, que o acusou de manter uma “conduta antidemocrática”.
Em paralelo a isso, uma comissão especial para analisar o tema foi criada na Câmara dos Deputados. Liderada por parlamentares bolsonaristas, a PEC do voto impresso pode ser enterrada, depois que líderes partidários resolveram se colocar contra a medida. O governo ainda tenta reverter a situação.
De acordo com o TSE, há alguns inconvenientes na adoção do voto impresso, entre eles, as chances de fraude, o grande esquema logístico montado para garantir o transporte e o armazenamento seguro dos votos, e o risco de judicialização das eleições. Mas afinal, as urnas eletrônicas são seguras?
No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor da disciplina Computação Forense na USP e membro do subcomitê de tecnologias eleitorais da Sociedade Brasileira de Computação, Mario Gazziro, e com o diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio), Fabro Steibel.
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