As mudanças no IR: justiça social ou pacote de maldades?
Um dos itens da Reforma Tributária, a chamada taxação de lucros e dividendos, tem gerado um clima bélico entre Paulo Guedes, empresários e o Congresso Nacional. A proposta do governo federal é aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para pessoas que recebem até R$2,5 mil, por mês.
Hoje, essa isenção é para quem ganha até R$ 1,9 mil mensais. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, com a mudança, 16 milhões de brasileiros serão isentos, o dobro do número atual.
O projeto é apontado pela equipe econômica como a segunda fase da reforma tributária do governo, que tem por objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro. A primeira fase já está no Congresso desde o ano passado, e prevê a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços, que vai unificar o PIS/Cofins.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer agilizar a votação das mudanças no Imposto de Renda. Mas, com a proposta de taxação de 20% sobre lucros e dividendos, o clima é de completa revolta entre os empresários que têm feito seguidos protestos contra a proposta. Agora, esse grupo se movimenta na Câmara e no Senado para barrar a proposta ou minimizar os danos.
No episódio de hoje do Estadão Notícias vamos conversar com quem tem acompanhado esse clima tenso que se formou entre Paulo Guedes, empresários e Congresso, a repórter e colunista de economia do Estadão, Adriana Fernandes. E para analisar essa questão que pode beneficiar contribuintes de menor renda e prejudicar grandes investidores, vamos falar com a professora de Economia na UFMG, Débora Freire.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer, Jefferson Perleberg e Júnior Moreira Bordalo.
Montagem: Moacir Biasi
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