Um partido para chamar de seu: o drama de Bolsonaro
Procura-se um partido político que aceite dar carta-branca a um candidato à presidência em 2022. Esse poderia ser um anúncio de jornal feito por Jair Bolsonaro, que está em busca de uma sigla para chamar de sua. Com pretensões eleitorais no ano que vem, o presidente precisa se filiar a uma legenda seis meses antes do pleito.
Desde 2019, quando deixou o PSL por discordâncias com o presidente do partido, Luciano Bivar, Bolsonaro tentou criar uma sigla: o Aliança pelo Brasil. No entanto, o fracasso no número de assinaturas, que é uma das exigências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostrou que essa possibilidade está mais distante do que se imaginava.
Por isso, o presidente voltou a flertar com partidos, como Progressistas, PTB, Patriota, PRTB, entre outros, para que sua candidatura em 2022 não fique ameaçada. O problema é que nenhuma dessas legendas aceita uma das condicionantes de Bolsonaro, que é o controle total das ações partidárias.
Afinal, qual deve ser o destino de Bolsonaro? Por que é difícil alguma legenda aceitar o atual presidente? No episódio de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político José Álvaro Moisés, da Universidade de São Paulo (USP), e que lançou recentemente o livro: "A Crise da democracia representativa e o neopopulismo no Brasil”.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Julia Corá e Ana Paula Niederauer
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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