A 2ª semana da CPI da Covid: governo enquadrado?
A CPI da Covid encerra mais uma semana de trabalhos com depoimentos que colocaram em xeque a atuação do governo na aquisição de vacinas, já em 2020. O gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, confirmou que foram cerca de 5 ofertas, no ano passado, que somavam 100 milhões de doses do imunizante.
O executivo do laboratório confirmou o que foi apontado um dia antes pelo ex-secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten: a gestão Bolsonaro deixou de responder à proposta da empresa durante 2 meses.
Por falar no ex-chefe da Secom, o seu depoimento é considerado o mais tenso até aqui. O ex-assessor deu informações consideradas “mentirosas” pela cúpula da CPI sobre campanhas publicitárias relativas à Covid-19, sobre as negociações com a Pfizer, e a existência de um “assessoramento paralelo” para orientar Bolsonaro. Por causa dessas declarações, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu a prisão de Fabio Wajngarten, o que foi rejeitado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
No episódio de hoje, vamos analisar a semana da comissão com os repórteres do Estadão, Adriana Ferraz, direto de São Paulo, e Lauriberto Pompeu, que está em Brasília.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Julia Corá e Ana Paula Niederauer
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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