A CPI da Covid se prepara para receber na quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O seu depoimento é considerado o mais crucial nas investigações sobre as responsabilidades do governo federal no enfrentamento da pandemia no País.
Esse encontro entre o general e os senadores deveria ter acontecido no dia 3 de maio, mas, alegando contato com coronéis que testaram positivo para coronavírus, o ex-titular da pasta declinou do convite.
Em paralelo, existe uma grande preocupação da gestão Jair Bolsonaro com o depoimento de Pazuello à CPI, principalmente, em questões sobre tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada contra covid, compra de vacinas, e a falta de oxigênio em Manaus, no Amazonas, que levou mais de 20 pessoas à óbito.
Por isso, o governo federal tem preparado uma série de ações para evitar que o ex-ministro da Saúde preste esclarecimento à comissão. A Advocacia-Geral da União (AGU) prepara um habeas corpus para ser apresentado nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF), que garanta ao ex-titular da pasta o direito de ficar calado e não responder a perguntas da comissão.
Afinal, por que o governo está preocupado em blindar Eduardo Pazuello? Qual o potencial destrutivo tem o seu depoimento à CPI? No episódio de hoje, conversamos sobre o assunto com a cientista política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Tathiana Chicarino, e com o repórter do Estadão em Brasília, Felipe Frazão.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Julia Corá e Ana Paula Niederauer
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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