O fantasma da inflação voltou a assolar o País, e tem comprometido a renda de milhões de brasileiros, principalmente das classes mais baixas que viram o carrinho de supermercado esvaziar cada vez mais.
Essa situação, somada com a pandemia, pode criar um problema social de enormes proporções, como a volta da miséria no Brasil. Em 2014, a ONU retirou o País do chamado Mapa da Fome.
Mesmo com diminuição do consumo, provocado, em parte, pelo fim do auxílio-emergencial, o crescimento da inflação continuou. Isso porque, o vilão do momento é a desvalorização do real frente ao dólar.
A indústria produtiva do Brasil depende de insumos importados, que são negociados pela moeda americana, o que faz encarecer o produto final para o consumidor. Além disso, para os produtores o momento é de exportar, já que recebem em dólar. Como consequência, sobram menos produtos para serem comercializados no País.
Para segurar a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), resolveu subir a Selic após 6 anos. Mas será que essa decisão melhora ou piora o atual momento?
No episódio de hoje, vamos conversar com o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV/IBRE, André Braz, que ressalta: “A situação não deve melhorar nos próximos meses”.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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