As tensões entre o presidente Jair Bolsonaro, governadores e prefeitos vem escalando há meses. Mas recentemente, têm crescido os ataques diretos aos líderes regionais que adotam medidas mais rígidas e necessárias para o controle da pandemia, enquanto o País bate diariamente o recorde de novos óbitos.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), recebeu ameaças de morte que circularam em grupos de WhatsApp e estão sendo investigadas pela polícia. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), resolveu se mudar para o Palácio dos Bandeirantes depois de protestos em frente a sua casa e ataques nas redes sociais.
Na segunda-feira, 29, dezesseis governadores assinaram uma carta denunciando “uma onda crescente de agressões e difusão de fake news que visam a criar instabilidade institucional nos Estados e no País”. A carta é também uma reação à tentativa bolsonarista de insuflar um motim na Polícia Militar da Bahia após a morte do policial militar Wesley Soares Góes.
Em entrevista a este podcast, o ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo José Vicente disse acreditar que o risco de insurreição é “próximo de zero” e que os policiais militares têm vinculação sólida com suas corporações.
No episódio de hoje, além do Coronel José Vicente, conversamos com o repórter do Estadão Bruno Ribeiro, que comenta a mudança do governador João Doria. Participa também o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), que recebeu ameaças de morte depois de decretar o lockdown na cidade para conter o coronavírus.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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