Na última terça-feira, 5 de janeiro, em seu primeiro dia de trabalho em 2021, o presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada que “o Brasil está quebrado”. A fala era uma justificativa quanto aos ajustes na tabela do Imposto de Renda (IR), promessa da campanha de 2018 que, completando dois anos de governo, ainda não saiu do papel.
A fala do presidente repercutiu entre economistas e investidores, e também internamente, entre agentes do governo e integrantes da equipe econômica. Já no dia seguinte, Bolsonaro tentou minimizar a própria afirmação, dizendo que o País está uma “maravilha”. Também convocou uma reunião ministerial, com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Apesar da repercussão da fala do chefe do Planalto, o consenso de especialistas ouvidos pelo Estadão é de que o Brasil não está quebrado, mas precisa urgentemente avançar na aprovação de medidas para manter a sustentabilidade das contas públicas.
A economia brasileira também enfrenta desafios com as consequências da pandemia da covid-19. Nos próximos meses, os brasileiros devem sentir o impacto do fim do auxílio emergencial, que já vinha tendo seu valor reduzido nos últimos meses de 2020.
No episódio de hoje, a repórter especial e colunista de economia do Estadão Adriana Fernandes fala da repercussão da afirmação do presidente e dos próximos desafios da equipe econômica. O economista e colunista do Estadão Pedro Fernando Nery fala dos impactos da crise para a população brasileira e as perspectivas para 2021.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biazzi
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