O ano de 2021 deve ser marcado pelo avanço das articulações no campo político tendo em vista as eleições presidenciais de 2022. O atual presidente, Jair Bolsonaro, já deixou claro que tem a intenção de tentar a reeleição. Ainda assim, algumas questões importantes ainda estão em aberto. Bolsonaro segue sem partido desde novembro de 2019, quando saiu do PSL, e seu projeto para uma nova sigla, o Aliança pelo Brasil, por enquanto, naufragou. Também não se sabe ao certo quem será seu parceiro de chapa, já que a relação entre ele e o atual vice-presidente, Hamilton Mourão, já passou por diversos desentendimentos.
Já no campo da oposição, as especulações vêm crescendo nos últimos meses. Partidos de esquerda e centro-esquerda, como PSB, PDT, PC do B e Rede, tentam articular o que vem sendo chamado de “frente ampla”, com nomes fortes e de consenso. Mas falta definir qual será a participação do PT nessa conjuntura, com o antipetismo ainda em alta para boa parte dos eleitores.
Há também as articulações do chamado “centrão”, que engloba partidos de centro e centro-direita e nomes como o do governador de São Paulo, João Doria, do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e até do apresentador de TV Luciano Huck. O campo da direita tem ainda o nome do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava-Jato Sérgio Moro, que rompeu com o governo Bolsonaro no ano passado, como um dos favoritos.
Para entender como andam essas articulações e o que ainda falta ser definido para podermos prever um cenário mais concreto para o pleito de 2022, o Estadão Notícias de hoje conversa com o editor da Coluna do Estadão, Alberto Bombig.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biazzi
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