Nas últimas semanas, a aprovação de uma medida que aumentava as isenções fiscais das igrejas e templos religiosos gerou um incômodo para o governo. Aprovada pelo Congresso Nacional, principalmente pelos deputados da chamada Frente Parlamentar Evangélica, o texto foi duramente criticado pela equipe econômica do governo, já que um dos pontos previa o perdão de 1 bilhão de reais de dívidas dessas instituições. O problema é que grande parte da bancada de apoio de Jair Bolsonaro é formada por religiosos, que contavam com o presidente para conseguir emplacar a medida. Mas, orientado pelo departamento jurídico do governo, que viu na proposta um risco de incorrer no crime de responsabilidade, Bolsonaro vetou parte da proposta. No entanto, para não envenenar essa relação com os evangélicos, o presidente orientou que a Câmara derrube seu próprio veto.
Afinal, qual é o poder deste grupo dentro do Congresso Nacional? É possível governar sem os evangélicos? Na edição de hoje, conversamos sobre o assunto com a repórter do Estadão, em Brasília, Idiana Tomazelli, e com o cientista político e pesquisador do laboratório de política e governo da Unesp, Bruno Silva.
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