O Ministério da Saúde publicou uma nova norma que atinge diretamente as vítimas de violência sexual e os profissionais que atendem essas pacientes. A portaria obriga médicos a avisar a polícia sobre pedidos de aborto legal por estupro. O documento inclui também a oferta para que a gestante veja imagens do feto, em ultrassonografia. Especialistas afirmam que a medida viola direitos e dificulta ainda mais o acesso ao procedimento nos casos previstos pela lei. Senado e Câmara têm projetos com o objetivo de tornar essa portaria do Ministério da Saúde sem efeito.
Afinal, essa medida pode induzir a procura pelo aborto clandestino? Por que essa norma pode impactar de maneira preocupante a vida de mulheres vítimas de violência sexual? Na edição de hoje, conversamos com a psicóloga, membro do Grupo de Estudos sobre Aborto e que atua em um dos maiores centros de prevenção de violência sexual e aborto previso em lei, Daniela Pedroso, e com a advogada e especialista em Direitos Reprodutivos das Mulheres e Violência Obstétrica, Gabriella Sallit.
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