Um protesto ocorrido na semana passada mostrou um drama que vivem aqueles trabalhadores que não tiveram a chance de permanecer em casa na pandemia: os entregadores que fazem o serviço de delivery. A principal reclamação é sobre a precariedade do serviço, e a falta de equipamentos de segurança, para realizar as entregas de maneira segura em tempos de coronavírus. Essas exigências são consideradas complexas, já que os entregadores são autônomos e, na teoria, as empresas teriam poucas obrigações trabalhistas. Por outro lado, os aplicativos de entrega tiveram um ganho com a pandemia, mesmo com a reclamação de colaboradores e contratantes.
Afinal, o que querem os entregadores? As empresas de delivery têm responsabilidade sobre eles? Na edição de hoje, conversamos sobre o assunto com Paulo Lima, um dos líderes do movimento dos entregadores, com Paula Freitas, especialista em direito trabalhista e pesquisadora da Unicamp, e com Juliana Inhasz, professora de Economia do Insper.
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