Pesquisas em descrédito e os desafios dos Institutos para o 2° turno
Após a apuração e totalização dos votos no primeiro turno, neste domingo, uma coisa ficou clara: as pesquisas de intenção de voto erraram ao não captar o contingente que votaria em Jair Bolsonaro (PL). Alguns institutos, como Ipec e Datafolha, deram uma diferença de mais de 10 pontos entre o atual presidente e Lula. O que se viu foi uma diferença de apenas 5%, pouco mais de 6 milhões de votos.
Mas não parou por aí: os levantamentos não conseguiram captar os movimentos dentro dos Estados, nas eleições para governador e senador. No caso de São Paulo, as pesquisas davam o petista Fernando Haddad à frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nas urnas, o candidato de Bolsonaro teve pouco mais de 6% a mais que o ex-prefeito.
As diferenças entre os levantamentos e a conclusão da apuração das urnas também apareceram na disputa pelo Senado. Enquanto os institutos davam Márcio França (PSB) bem à frente do astronauta Marcos Pontes (PL), o pleito deu a vitória para o candidato do atual presidente. Essas incongruências foram observadas em diversas federações da República.
Afinal, o que aconteceu para as pesquisas não captarem o desejo do eleitor? Vai ser preciso rever a metodologia? No podcast 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o advogado, geógrafo e CEO da Geocracia, Luiz Ugeda.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte, Milena Félix.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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