Católicos no alvo das campanhas e a carta aos evangélicos
O fator econômico era apontado como o principal tema de debate nas eleições presidenciais deste ano. Mas, o que tem tomado a frente dos embates entre os candidatos são os assuntos ligados à uma agenda religiosa, como o aborto. Lula (PT) já foi acusado de querer fechar igrejas. Jair Bolsonaro (PL) foi acusado de satanismo por causa de um encontro com maçons.
No centro disso tudo está a tentativa de conquistar os votos daqueles que têm alguma crença. Pesquisa DataFolha mostra que para 60% dos eleitores a religião importa na hora do voto. Por isso, as campanhas estão investindo cada vez mais neste segmento. Enquanto Bolsonaro é preferido entre os evangélicos, Lula tem a maioria dos católicos.
Mas, algumas entidades religiosas têm se posicionado contra o uso político da religião. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou, em nota, que a união da fé com política “desvirtua valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que precisam ser debatidos e enfrentados no País”.
Afinal, arrastar o debate religioso para as eleições têm um efeito prático? Qual o perigo da radicalização religiosa no embate político? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter de ‘Política’ do Estadão, Beatriz Bulla, e com a historiadora Tayná Louise de Maria, do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da UFRJ.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Jennifer Neves
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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